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História

 

Decorrente da compilação de vários documentos recolhidos ao longo dos anos, alegadamente, a primeira referência a Palmeira surge nas Inquirições de 1220 com a designação de “Sancta Eolália de Palmeira, nas Terras de Neyva”.

A denominação de Palmeira de Faro aparece referida, no ano de 1258, no Portugaliae Documenta Históricae, como um couto e Honra muito antigos que passaram para as freiras do Convento de Santa Clara de Vila do Conde, por estas os terem emprazado à família Gajo ou Gayo e era vigairaria da apresentação do Arcebispo de Braga e Comenda da Ordem de Cristo.

Diz-se que a etimologia da palavra Palmeira provém de peregrino ou estrangeiro – palmarius, palmatos, derivando esta designação dos peregrinos que, da Terra Santa, regressavam às suas terras trazendo com eles um ramo de palmeira, como sinal de terem terminado a sua peregrinação.

Por outro lado, a origem de “Faro” decorrerá da existência de um “farol ou facho” que se costumava acender nos altos dos montes das encostas do oceano para guiar a navegação e que existiu no cimo do Monte com o mesmo nome, constando no Liber Fidei - o mais importante cartulário português da Idade Média, o Monte do Faro como “situado em Palmeira, por cima de Góios” e desempenhando muita importância como função de vigia. Segundo os registos, no ano de 1824, ainda havia faroleiro.

Segundo conta o povo, no “sítio de santa Eufémia” ou “bouças de Santa Eufémia”, um pequeno outeiro a 200 metros do casario de Susão, terão existido restos do que foram os alicerces de uma capela, a que o povo deu honras de Igreja. Presume-se que ali existiu um santuário castrejo dedicado a um dos deuses lusitano-romanos que, com o aparecimento do Cristianismo foi transformado em templo cristão que perdurou até ao Séc. XIV ou XV.

Associadas à história desta freguesia estão as Invasões Francesas (início do Séc. XIX), nas quais o Monte do Faro desempenhou um papel fundamental como ponto estratégico de apoio à forte resistência que, segundo os registos, foi oferecida pela população aos invasores, provocando num significativo número de baixas. A perpetuar este acontecimento ficou a capela do Senhor dos Desamparados que, em cumprimento de uma promessa, como se comprova pelo azulejo existente na sua fachada, foi erigida no cume do monte que adoptou a mesma denominação – Monte do Senhor dos Desamparados.

A história de Palmeira de Faro está imortalizada num vasto espólio arquitectónico que, espalhado um pouco por toda a freguesia, é o garante das suas remotas origens e de toda a sua existência, ao longo dos séculos.